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Estamos analisando o âmbito político como um caso isolado, mas o problema da falta de representatividade das mulheres na política não é algo tão específico assim. Claro, o Brasil, em um ranking divulgado pela União Interparlamentar, está na 154ª posição entre 193 países com relação à ocupação de mulheres nos parlamentos. No continente latino americano, é o 3º pior colocado, atrás somente de Belize (183º) e Haiti (187º). Na América do Sul, é o país com menor representação parlamentar feminina. É preciso compreender que esses dados vão muito mais além das urnas e efetividade dos projetos de lei.

O que acontece é que todo esse desafio enfrentado pelas mulheres brasileiras na política se dá por uma construção patriarcal da vida em sociedade, que foi trazida desde os primórdios. Ela pode ser enxergada em tantos outros segmentos como, por exemplo, as mulheres serem vítimas diárias das violências físicas; o próprio feminicídio; discrepância de salários entre homens e mulheres que exercem a mesma função; além de julgamentos morais, comportamentais e culturais que ainda podem ser identificados no mundo, no Brasil e, principalmente, na região Nordeste – com ênfase no território pernambucano.

Toda e qualquer conquista já conseguida pelas mulheres que lutaram pela liberdade e direitos iguais não só na política, como na vida social também, deve ser reconhecida e valorizada. Afinal, já foi bem pior do que ainda é. Até porque ainda existe uma luta diária de várias mulheres para que essa diferença escancarada de tratamento e exercício dos direitos humanos entre homens e mulheres seja erradicada. Entretanto, a insatisfação com o machismo não se deve ser focada apenas na política, aqui com as Leoas do Norte. Queremos que vocês consigam refletir e entender que o machismo está presente nessa área porque ele ainda está presente em todos os lugares. Então, que façamos a nossa parte para mudar isso.

O que está por trás da falta de voz feminina na política?

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Editado por Débora Oliveira

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